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Os fãs de esportes costumam dizer que a competição mostra ao mundo quem você realmente é. Sob enorme pressão dos torcedores e com seu tempo prestes a acabar, os atletas murcham ou florescem, provando do que de fato são feitos. Um esportista particularmente bizarro, no entanto, conseguiu esconder seu verdadeiro eu por décadas. Nenhuma brincadeira jamais durou tanto tempo quanto a do astro do futebol Carlos Kaiser. Este homem conseguiu ganhar a devoção de milhares de fãs enquanto enganava o mundo todo.
Futebol era vida
No Brasil da década de 1980, o futebol era tudo. Tanto naquela época quanto agora, o futebol era e ainda é o esporte mais popular do país.
Os torcedores basicamente viviam e morriam a cada partida, o que significava que eles celebravam seus campeões e acabavam com os sujeitos que fracassavam. Mesmo assim, houve uma grande exceção a essa regra.
O que faltava
Esta exceção é ninguém menos que Carlos Henrique Raposo - mais conhecido como Carlos Kaiser. Desde pequeno, ele sempre quis ser um jogador de futebol profissional. Dos estonteantes altos de um impressionante gol aos esmagadores baixos de uma inesperada derrota, tudo sobre o jogo deixava o garoto maravilhado.
Com sua brilhante personalidade, elegante figura e volumosa cabeleira, faltava só uma importante característica para que Kaiser se tornasse um astro do futebol.
Um pequeno problema
Carlos não jogava. "Eu queria estar no meio dos jogadores", explicou o brasileiro. "Só não queria jogar". No mínimo enigmático, não é? Bem, Carlos era tão apaixonado pelo esporte que tentou incorporá-lo em todas as partes de sua vida.
Ele até meio que se moldou em outros jogadores, tomando seu novo sobrenome do grande Franz Beckenbauer, apelidado de Der Kaiser.
Mais falando do que fazendo
Nisso, esse fã de futebol fez de sua missão chegar o mais longe possível sem ter que jogar. Na adolescência, Carlos chamou a atenção de um caçador de talentos mexicano - mais falando do que fazendo.
Ele, então, assinou com o Club Puebla como centroavante em 1979. Apesar do rapaz nunca ter conseguido entrar em campo, aquele foi seu primeiro contrato real.
Um esperto movimento
De qualquer jeito, o tempo de Carlos como centroavante durou pouco. Como nunca exibiu talento suficiente para entrar em uma disputa, ele foi mandado embora do México. Isso, porém, acabou sendo bom para Kaiser.
Afinal, sua demissão o levou à ensolarada cidade do Rio de Janeiro, onde ele não perdeu tempo e fez de tudo para se inserir por lá - um movimento tão esperto quanto fútil.
Pego no flagra
Ao que parece, Carlos entrou em várias boates exclusivas fingindo ser Renato Gaúcho, uma grande figura do futebol brasileiro que ostentava um semelhante mullet. Ah, os anos 80!
O pior é que essa tática provou ser tão brilhante quanto estúpida, pois não demorou muito para que Carlos esbarrasse no verdadeiro Renato Gaúcho. Mal podemos imaginar como foi quando esse venerado jogador profissional de futebol descobriu que estava sendo imitado por alguém como Carlos.
Um golpe de sorte
Gaúcho, contudo, não agiu como o esperado - e Carlos mais uma vez teve sorte: em vez de ficar chateado, o jogador proporcionou algumas oportunidades para aquele descarado impostor.
Pois é, ele apresentou Kaiser a muitos de seus companheiros de equipe e se ofereceu para colocá-lo em uma série de testes locais. Devido a esse casual encontro, Carlos estava prestes a se tornar um astro do futebol brasileiro.
A arte da enganação
Nos anos seguintes - sim, anos -, Kaiser assinou com cada um dos clubes de futebol do Rio sem jogar sequer por um único segundo. Como ele conseguiu?
Bem, muitos jogadores de futebol já foram criticados por fingir alguma lesão a fim de ganhar um pênalti, entretanto, Carlos foi além e elevou isso a uma forma de arte.
O teatro
Sempre que assinava um contrato para uma equipe, Kaiser juntava-se a seus novos companheiros para treinar. Quando chegava a hora de realmente partir para o campo, todavia, ele sabia que precisava esconder suas péssimas habilidades de futebol.
Portanto, o centroavante alongava-se, corria por alguns minutos durante o aquecimento e daí o teatro começava.
Súbita lesão
Ele, de repente, agarrava sua perna e afirmava estar sentindo uma dor absurda. Essa lesão convenientemente ocorria logo antes de Carlos ter que demonstrar algumas habilidades básicas de futebol. Você deve estar se perguntando como Kaiser conseguiu se safar dessa farsa repetidas vezes, certo?
A verdade é que, por mais céticos que fossem os treinadores das equipes, eles ainda não tinham a tecnologia para provar que as lesões eram falsas. Tudo o que eles possuíam para continuar era a palavra do rapaz.
O eterno reserva
Após essa desculpa, Carlos ficava no banco pelo resto da temporada. Embora se tornar reserva seja provavelmente o pior pesadelo de todos os atletas, para Carlos foi um sonho virando realidade.
O fato de nunca ter feito um gol em seus 14 anos como profissional não o incomodava, visto que ele conquistou a tempestuosa torcida brasileira de qualquer modo.
Os fãs
Carlos enganou estádios inteiros ao fazer com que pensassem que ele era o favorito dos fãs! Ao subornar espectadores e gandulas para gritarem pelo seu nome, Carlos Kaiser tornou-se uma importante figura em qualquer conversa acerca de futebol.
Quando essas pessoas nas arquibancadas começavam a torcer por ele, o seu nome espalhava-se pela arena - mesmo que ninguém soubesse quem o jovem era. Assim, é óbvio que muitos desses fãs passaram a querer vê-lo participando de uma partida.
Muito esperto
Carlos, no entanto, era esperto demais para se deixar cair nessa situação. Certa vez, quando um treinador insistiu em colocá-lo no campo, Kaiser deu início a uma briga com um barulhento torcedor na arquibancada. Essa manobra fez com que o centroavante fosse imediatamente expulso enquanto ainda mantinha sua aura de atleta apaixonado.
Aliás, as pessoas gostavam de ver o "astro" do futebol interagindo com a multidão, ainda que nunca o tivessem visto chutar uma bola!
Um simples esquema
Sem surpresa, todo clube acabou deixando Carlos. Afinal, a maioria dos membros da equipe tinha que provar seus talentos uma hora ou outra! O mais surpreendente é como o farsante manteve-se valioso no mundo do futebol.
Usando um celular de brinquedo - aparentemente a maioria das pessoas nos anos 80 não conseguia identificar um falso -, Carlos encenava ligações sobre seu próximo contrato sempre que alguém importante do futebol estava por perto.
Seu carisma venceu
É difícil acreditar que esse tipo de golpe tenha funcionado, porém, Kaiser conseguiu mesmo se tornar um recorrente nome entre agentes, gerentes e até outros jogadores de futebol!
Embora muita gente tenha suspeitado que Carlos era uma farsa, todos foram enganados pelo carisma e afiado senso de humor do rapaz. Inclusive, ele era um cara legal fora de campo.
O maior extrovertido
O que faltava a Carlos em habilidades de futebol, ele mais do que compensava com suas habilidades sociais. O jovem era um familiar rosto na comunidade desse esporte - e muito bem-vindo por isso!
Como foi um dos caras mais extrovertidos do Rio, Kaiser encarregou-se de planejar diversas festas de equipe, as quais raramente desapontavam o pessoal. Ele fez contatos por todo o Brasil, mesmo com perigosos homens dos mais altos escalões do poder.
Até um mafioso
Bem, apenas Carlos poderia ter passado para trás o promotor esportivo e mafioso Castor de Andrade e ainda ter conquistado o respeito daquele chefão por isso. De Andrade possuía o país inteiro sob seu controle, até mesmo o presidente do Brasil.
Kaiser, contudo, tinha um talento especial para conseguir o que quisesse daquele homem - o fato de manter um frauduloso esquema por 14 anos já revela bastante o quão manipulador era.
A confissão
Apesar da impressionante "carreira" de Carlos, ele não manteve a farsa para sempre. Desde que se aposentou do futebol em 1992, ele tem sido bem aberto a respeito de suas mentiras.
Entretanto, Kaiser permanece inflexível na questão de nunca ter feito nada de errado. Certa vez, ele brincou: "Nem mesmo Jesus agradou a todos; por que eu faria isso?".
Um dos grandes nomes
Carlos, a propósito, não parou por aí. O homem voltou a trabalhar no mundo do atletismo como treinador de mulheres fisiculturistas.
O mais interessante é que os fãs de futebol de todo o Rio, mesmo as crianças nascidas muito tempo depois da aposentadoria de Kaiser, ainda o consideram um dos grandes jogadores de sua terra. De certo modo, ele é. Afinal, marcou o esporte mais do que muitos outros na história.
De heróis a nada
Hoje em dia, a maioria das pessoas que ouve a saga de Carlos Kaiser afirma que nunca cairia em um golpe tão óbvio. Todo mundo é bastante cauteloso hoje em dia, certo?
Bem, houve muitas, muitas vezes mesmo, desde os dias de Carlos que astros e estrelas do esporte esconderam comportamentos antiéticos. Todavia, ao contrário de Kaiser, quando esses atletas foram expostos, eles enfrentaram graves consequências.
A mentira de uma década de Lance Armstrong
O antigo rapaz de ouro Lance Armstrong venceu a luta contra o câncer nos testículos e atingiu um recorde de sete vitórias consecutivas na Volta da França. Esse homem do Texas também foi admirado por sua firme postura antidoping e por ter criado a Livestrong, uma fundação que fornece apoio às pessoas portadoras de câncer.
Infelizmente, no início de 2013, Armstrong confessou - para Oprah Winfrey - que ele foi essencial para o que a Agência Antidoping dos Estados Unidos chamou de "o programa de doping mais sofisticado, profissionalizado e bem-sucedido que o esporte já viu".
A chocante operação de Michael Vick
A reputação de Michael Vick como um astro da NFL foi destruída em 2007 quando descobriram que ele estava ajudando a executar há seis anos uma chocante operação nacional de briga de cães.
O atleta nascido na Virgínia declarou-se culpado pelas acusações de envolvimento nas mortes de até oito cachorros e no financiamento da "Bad Newz Kennels". Vick ficou preso por um ano e meio, no entanto, surpreendentemente voltou à NFL em 2009.
A trágica queda de Oscar Pistorius
O sul-africano Oscar Pistorius chegou às manchetes em 2012 como o primeiro amputado a competir nos Jogos Olímpicos de Verão. O respeito mundial do atleta, porém, chegou ao fim em 2013, quando sua parceira, Reeva Steenkamp, foi morta a tiros na casa dele no Dia dos Namorados.
O velocista alegou que achou que a mulher fosse uma intrusa. De toda maneira, em 2014 Pistorius foi condenado por homicídio culposo.
O esquema que finalizou a carreira de Tonya Harding
Em 1991, Tonya Harding tornou-se a primeira patinadora estadunidense a conseguir um axel triplo. Sua maior rival de patinação foi a conterrânea Nancy Kerrigan, a qual foi agredida antes do Campeonato de Ginástica Olímpica dos Estados Unidos em 1994.
Ainda que os homens responsáveis - incluindo o ex-marido de Harding - jurassem que a patinadora ajudou na trama e apoiou a ataque, ela somente foi condenada por dificultar a investigação oficial. Harding acabou banida indefinidamente da patinação artística e, eventualmente, afundou-se em um reality show e em sex tapes.
A condenação por assassinato de Aaron Hernandez
O tight end do New England Patriots, Aaron Hernandez, jogou no Super Bowl XLVI, contudo, foi derrotado pelo New York Giants. De qualquer jeito, em 2012 ele assinou um contrato de 40 milhões de dólares. O problema é que sua promissora carreira terminou abruptamente devido ao chocante assassinato que o jogador cometeu no ano seguinte.
Após um longo julgamento, em 2015 Hernandez foi finalmente condenado pelo assassinato de Odin Lloyd com arma de fogo, não tendo direito à liberdade condicional. Ele, aliás, pode enfrentar outras acusações de assassinato por um tiroteio em 2012.
A mentira de Marion Jones sobre doping
Marion Jones tornou-se a garota de ouro do atletismo dos Estados Unidos depois de sua incrível trajetória, a qual contou com cinco medalhas nas Olimpíadas de Sydney em 2000.
Ao invés de se tornar uma das maiores atletas olímpicas estadunidenses de todos os tempos, ela foi desmascarada em 2007 por trapaça, tendo evitado testes antidoping durante aquele evento. Em 2008, Jones ficou meio ano em uma penitenciária do Texas por mentir sob juramento perante um grande júri.
O 'inocente' veredicto de O. J. Simpson
A épica ascensão de O. J. Simpson viu o atleta inicialmente vindo do nada para ser um grande running back na NFL e, mais tarde, um astro do cinema. Em 1994, entretanto, Simpson foi acusado por duplo homicídio pelo assassinato de sua ex-esposa, Nicole Brown Simpson, e pelo amigo dela, Ronald Goldman.
Mesmo que o julgamento de 1995 tenha ganhado notoriedade mundial, o veredicto foi "inocente". Então, em 2008 Simpson acabou condenado a nove anos de prisão por assalto à mão armada e sequestro.
A má reputação de Mike Tyson
Em 1986, aos 20 anos de idade, Mike Tyson conseguiu seu primeiro título mundial de peso pesado. Todavia, o autoproclamado "homem mais malvado do planeta" muitas vezes fez jus àquela designação fora do ringue.
Tyson envolveu-se, de fato, em uma série de desagradáveis incidentes, como a suposta violência doméstica que cometeu contra sua ex-esposa Robin Givens. Inclusive, ele pegou três anos de prisão devido ao caso de estupro de Desiree Washington.
As aventuras de Tiger Woods
O 14 vezes campeão Tiger Woods era imbatível. No entanto, tudo desmoronou em novembro de 2009 quando uma série de mulheres começaram a se apresentar e alegar que tiveram um caso com o jogador de golfe, entre elas garçonetes, uma atriz pornô e uma promoter de balada. Tiger perdeu não só respeito e patrocínios como também sua esposa e, ao que tudo indica, sua forma.
Não é à toa que, desde que esses escândalos se desenrolaram, ele não conseguiu ganhar nenhum dos principais torneios masculinos do golfe. Recentemente, a propósito, não conseguiu nem entrar para um.
O uso de esteroides de Alex Rodriguez
Alex Rodriguez é um dos maiores astros do beisebol.
Por isso, foi difícil não se sentir decepcionado no início de 2009 quando o principal jogador do New York Yankees admitiu - após anos de alegações - ter tomado substâncias para melhorar o desempenho durante seu tempo com o Texas Rangers, de 2001 a 2003. Depois de uma longa suspensão, porém, ele voltou para a temporada de 2015 e conquistou alguns céticos com seu jogo surpreendentemente altruísta.
O escândalo de Antonio Margarito
O três vezes campeão de peso meio-médio Antonio Margarito virou assunto por aí graças a um vergonhoso escândalo. Em 2009, o atleta foi pego antes da luta com bandagens cobertas por substâncias do gesso.
Outras bandagens foram colocadas para aquela disputa, contudo, logo surgiram dúvidas em relação às lutas anteriores - principalmente a surpreendente vitória do lutador sobre Miguel Cotto. Acabou que Margarito foi suspenso por um ano e perdeu uma revanche contra Cotto no final de 2011.
Ben Johnson e a "disputa mais suja da história"
O velocista jamaicano Ben Johnson ganhou brevemente a adoração do mundo em 1988 ao vencer a final olímpica masculina dos 100 metros. Entretanto, a medalha de Johnson e seus dois tempos recordes foram retirados dele três dias depois, após um teste que deu positivo para doping. O velocista, aliás, falhou em mais dois testes nos anos de 1993 e 1999.
A final de 1988 é até chamada de "a disputa mais suja da história" por causa do alto número de concorrentes que recorreram ao doping na época.
82 menções a Roger Clemens
Com duas tríplices coroas da World Series e impressionantes estatísticas de arremesso em seu nome, Roger Clemens esteve entre os grandes nomes do beisebol. Em 2007, todavia, o incriminatório Relatório Mitchell do Congresso dos Estados Unidos fez 82 referências a Clemens no que diz respeito às drogas que melhoram o desempenho.
As subsequentes negações sob juramento do atleta levaram a um novo caso de perjúrio e, embora ele tenha sido finalmente inocentado das acusações em 2012, o dano a sua reputação já havia sido feito.
A revelação de Floyd Landis
Em 2006, Floyd Landis sucedeu brevemente seu ex-companheiro de equipe e sete vezes campeão Lance Armstrong ao ganhar a Volta da França - antes que ele e a sistêmica trapaça da equipe do Serviço Postal dos Estados Unidos viesse à tona.
Em maio de 2010, depois de anos de negações, processos judiciais e uma ameaça pessoal bastante vergonhosa contra o ex-campeão Greg LeMond, o atleta finalmente confessou que recorria ao doping. Nisso, Landis também apontou outros profissionais que faziam o mesmo, como Armstrong. O resto, bem, é história.
A condenação por obstrução da justiça de Barry Bonds
Em agosto de 2007, Barry Bonds tornou-se o maior rebatedor da história do beisebol. Sua brilhante carreira, no entanto, foi manchada por testes positivos para o uso de esteroides. O atleta alegou ter tomado as substâncias sem saber, mas seu depoimento no julgamento levou a uma condenação em 2011 por obstrução da justiça.
Apesar de ter sido inocentado disso em abril de 2015, Bonds ainda é ridicularizado por seu papel na era do doping do beisebol.
A arruinada reputação de Hansie Cronje
Hansie Cronje era um respeitado jogador de críquete que trabalhou como capitão do time da África do Sul de 1994 a 2000 e levou seu país às semifinais da Copa do Mundo de 1999.
Em 2000, porém, o atleta foi banido indefinidamente do esporte por fazer parte de um grande escândalo envolvendo o lançamento de partidas de teste e a venda de informações da equipe para casas de apostas indianas. Após dois anos, com sua reputação ainda arruinada, Cronje morreu em um acidente de avião.
As apostas de Pete Rose
Pete Rose foi uma lenda da MLB, praticamente destinado a entrar no Hall da Fama. Apelidado de Charlie Hustle, ele permanece no topo do quadro de líderes em termos de número de rebatidas, vezes ao bastão, eliminações e jogos disputados.
Contudo, a reputação de Rose foi severamente manchada quando acabou sendo acusado de apostar em jogos por muitos anos como jogador e treinador do Cincinnati Reds. Ele agora é inelegível para o esporte.
A prisão de Jayson Williams
Jayson Williams foi um verdadeiro astro da NBA tanto para o Philadelphia 76ers quanto para o então New Jersey Nets, chegando a fazer parte do All-Star Game em uma ocasião. Entretanto, aos 32 anos, uma lesão na perna reduziu a carreira do jogador de basquete. O mais interessante é que foram suas atividades fora das quadras que fizeram dele notório na história do esporte.
Williams foi preso em 2010 por acusações decorrentes de sua tentativa de acobertar o acidental assassinato de um motorista em 2002 e uma outra acusação de dirigir embriagado em 2010.
Uma década de uso de drogas de Mark McGwire
Mark McGwire era um grande especialista em rebatidas, possuindo menos vezes ao bastão por home run do que qualquer um no beisebol. Todavia, era tudo uma mentira.
Muito parecido com Barry Bonds e Sammy Sosa, McGwire recorria às drogas para melhorar o desempenho, tanto que lidou com cerca de dez anos de uso de esteroides. Estranhamente, ele afirmou que a prática do doping ocorria por motivos de saúde.
A ficha criminal de Lenny Dykstra
Os delitos de Lenny Dykstra formam uma longa ficha criminal, já que o atleta se envolveu em tudo; desde roubo de automóveis e fraude financeira até exposição indecente e ocultação de bens relacionados a um pedido de falência.
O ex-defensor externo do New York Mets e investidor financeiro autodidata cumpriu pena na prisão por seus vários crimes, os quais ofuscaram muito sua carreira de sucesso no beisebol.